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Comentários às provas da PC/SP – ATUALIDADES

Olá pessoal,
Seguem os meus comentários as questões de Atualidades. A prova de Agetel estava em um padrão médio. A de Papiloscopista Policial de médio para difícil.
Em uma primeira análise não vislumbrei a possibilidade de recursos.
Desde já agradeço profundamente as inúmeras mensagens recebidas de alunos informando de excelente desempenho em Atualidades e do nosso curso e nosso trabalho. É isto aí, galera, vocês são demais!

AGETEL
75. Mulheres chinesas clamam #Metoo, mas enfrentam censores estatais. Elas se descrevem como “rompedoras do silêncio”, circulam petições e compartilham memes com imagens como punhos cerrados e unhas pintadas. Mas as chinesas estão tendo dificuldade em organizar um movimento #Metoo (Eu também, em tradução livre do inglês) forte. Elas enfrentam não apenas uma sociedade dominada por homens, mas o próprio Partido Comunista Chinês.
O movimento #Metoo teve inicialmente o objetivo de
(A) conquistar a igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho.
(B) denunciar situações de assédio e abuso sexual cometidos contra mulheres.
(C) abolir a censura imposta pelo governo chinês às manifestações artísticas.
(D) lutar pela redemocratização e realização de eleições diretas na China.
(E) organizar a luta contra a desigualdade entre homens e mulheres na política.
COMENTÁRIOS:
O movimento #Me Too surgiu inicialmente com o objetivo de denunciar situações de assédio e abuso sexual contra mulheres. A popularidade da expressão veio com o Twitter, quando a atriz americana Alyssa Milano, de 44 anos, “twittou” o termo. Ela fez isso depois dos escândalos com um dos maiores produtores de Hollywood, Harvey Weinstein. Ao todo, mais de 20 mulheres acusaram Weinstein de assédio sexual, insinuações ou estupro.
O movimento #Me Too tem ajudado a disseminar pelo mundo o combate ao assédio sexual e também aflora outras questões relacionadas ao sexismo. Logo, ele está se espalhando também na defesa de outras causas feministas.
Gabarito: B

76. O Acordo Nuclear do Irã, ou Plano de Ação Conjunto Global, firmado em 2015, representa uma das maiores conquistas em política externa da administração Barack Obama. Firmado entre o Irã, Estados Unidos, China, Rússia e países da União Europeia, estabeleceu limites para o enriquecimento de urânio iraniano, evitando que ele seja utilizado na construção de uma bomba nuclear, ao mesmo tempo em que eliminou sanções impostas ao país.
(https://istoe.com.br/. 11.05.2018. Acesso em 13.05.2018)
Em relação ao acordo mencionado, o Presidente Donald Trump, em maio deste ano, tomou a seguinte medida:
(A) exigiu publicamente a exclusão da Rússia.
(B) sugeriu a entrada da França no acordo.
(C) determinou a retirada dos EUA.
(D) propôs que a ONU reajustasse as cláusulas.
(E) ratificou a participação dos EUA
COMENTÁRIOS:
O Irã desenvolve um programa nuclear que permaneceu secreto por alguns anos. Segmentos da comunidade internacional suspeitavam que o programa estava sendo desenvolvido com a finalidade de o Irã ter armas nucleares. Como o Irã não aceitou que o seu programa fosse amplamente inspecionado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o país sofreu sanções econômicas do Conselho de Segurança da ONU que debilitaram a economia do país.
Em 2015, o Irã e o grupo de países denominado de 5+1 (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China + Alemanha) chegaram a um acordo sobre o programa nuclear do país. O acordo limitou e condicionou o programa, de forma que não seja possível ao país desenvolver armas nucleares, em troca da retirada das sanções internacionais. O acordo autorizou o Irã a prosseguir com um programa nuclear civil e abriu o caminho para uma normalização da presença do país no cenário internacional.
Desde quando era pré-candidato a presidente, Donald Trump vinha criticando o acordo sobre o programa nuclear iraniano e dizendo que iria retirar os EUA do acordo. O que ele efetivamente fez em maio de 2018.
Dentre os pontos do acordo que os EUA criticam estão o período limitado de restrição às atividades nucleares do Irã, a suposta incapacidade do acordo de deter o desenvolvimento de mísseis balísticos pelos iranianos, e, por fim, a liberação de US$ 100 bilhões de ativos internacionais do país que estaria sendo usada como “fundo para armas, terror e opressão” no Oriente Médio.
Com a saída do acordo, os EUA retomaram a aplicação de sanções econômicas ao Irã em seu mais alto nível.
Gabarito: C

77. O país busca auxílio do Fundo Monetário Internacional (FMI) para estabilizar sua economia, que sofre com fortes pressões cambiárias, 17 anos depois da maior crise de sua história. Todas as moedas da região sofreram com o aumento do rendimento da dívida americana, pois investidores migraram para o dólar. Mas a sua moeda foi a mais abalada: desvalorizou mais de 10% em maio. Esse é um duro golpe para o presidente do país, que eliminou os controles cambiais ao assumir o poder.
(http://www.jb.com.br/economia, 11.05.2018. Acesso em 12.05.2018. Adaptado)
O país da notícia é
(A) o Peru.
(B) a Venezuela.
(C) a Bolívia.
(D) o Chile.
(E) a Argentina.
COMENTÁRIOS:
O país que a notícia faz referência é a Argentina, cujo presidente é Maurício Macri. No mês de maio de 2018, em meio a uma turbulência financeira que tem provocado a desvalorização do peso argentino em relação ao dólar, a Argentina começou a negociar com o FMI a obtenção de uma linha de crédito, para que tivesse recursos financeiros que lhe permitissem fazer frente a pagamentos internacionais.
Em junho de 2018, a Argentina assinou com o FMI um acordo de financiamento de 36 meses no valor de US$ 50 bilhões.
Gabarito: E

78. O Ministério Público Federal (MPF) emitiu um parecer classificando como inconstitucionais as propostas do Projeto de Lei no 6.299/2002, que altera as regras do uso e registro de agrotóxicos no País, e propõe uma série de alterações no setor. As propostas do projeto foram duramente criticadas em notas publicadas pelo Ministério da Saúde, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, agora, pela 4a Câmara do Ministério Público Federal.
(http://sustentabilidade.estadao.com.br. 07.05.2018. Acesso em 12.05.2018. Adaptado)
Um dos pontos apontados pelos críticos refere-se ao fato de o mencionado Projeto de Lei
(A) aumentar a responsabilização do Ibama e da Anvisa sobre a fiscalização e controle de qualidade dos agrotóxicos produzidos no Brasil.
(B) diminuir a competitividade internacional do agronegócio brasileiro, pela proposição restritiva de uso dos defensivos agrícolas.
(C) criar barreiras à exportação de commodities, pois haverá maior burocratização dos procedimentos para o uso de fitossanitários.
(D) poder abrir brechas para a revogação da proibição do registro de agrotóxicos cancerígenos e causadores de graves problemas de saúde.
(E) dificultar a criação de novos produtos para as atividades agrícolas, uma vez que amplia as exigências formais para sua liberação.
COMENTÁRIOS:
O Projeto de Lei 6.299/2002 foi aprovado em comissão e vai para votação no plenário da Câmara dos Deputados. As propostas do projeto foram duramente criticadas em notas publicadas pelo Ministério da Saúde, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pela 4ª Câmara do Ministério Público Federal (MPF).
Todos sustentam que texto abre brechas para que possam ser usados no País agrotóxicos com risco de provocar câncer, malformações em fetos e mutações. Hoje o registro de tais produtos é proibido.
O coordenador do Grupo de Trabalho de Agrotóxicos e Transgênicos do MPF, Marco Antônio Delfino, afirma que o texto que altera as regras atuais de agrotóxicos não teve o debate necessário e traz riscos de retrocesso à saúde e ao meio ambiente.
Entre as mudanças previstas pela proposta está a redução do papel da Anvisa e do Ibama no processo da concessão e renovação de registro de agrotóxicos. Hoje, a decisão é tomada em comum acordo entre Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura. Pela proposta, a atribuição seria exclusiva da Agricultura. Ibama e Anvisa atuariam apenas como consultores.
O projeto também permite registros e autorizações temporárias, desde que o produto esteja registrado em três países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A proposta permite ainda o registro temporário compulsório, todas as vezes em que houver demora na avaliação do pedido. “Em outros termos, uma substância carcinogênica, teratogênica ou mutagênica poderá obter o registro ou autorização temporária”, afirma o texto do MPF.
Para defensores do projeto, as mudanças trarão mais rapidez e reduzirão a burocracia na avaliação de registros de produtos, o que tornará o País mais competitivo no mercado internacional.
Gabarito: D

79. Em assunto diretamente relacionado às eleições brasileiras de outubro deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em junho de 2018,
(A) suspender o uso do voto impresso nas urnas eletrônicas.
(B) vetar a presença de partidos sem representação parlamentar.
(C) reduzir os recursos oferecidos aos partidos pelo Fundo Partidário.
(D) estender o direito de voto para os todos os estrangeiros.
(E) flexibilizar a aplicação da lei da Ficha Limpa.
COMENTÁRIOS:
A impressão do registro do voto eletrônico foi um dos pontos da reforma política aprovada pelo Congresso Nacional em outubro de 2017. No entanto, O Plenário do STF deferiu, em junho de 2018, liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5889 suspendendo a exigência de impressão do voto eletrônico nas eleições de 2018. O posicionamento majoritário entre os ministros foi de que o dispositivo coloca em risco o sigilo e a liberdade do voto, contrariando a Constituição Federal. Com essa decisão, na eleição deste ano, não serão impressos votos de eleitores em urnas eletrônicas.
Gabarito: A

80. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, em 27.04.2018, indicadores referentes ao desemprego no Brasil, levantados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
(https://exame.abril.com.br. 27.04.2018, acessado em 17.05.2018)
Dentre os resultados apresentados, destaca-se:
(A) a queda na taxa de desemprego, favorecida pela inflação alta em 2017.
(B) a taxa de informalidade, uma das menores, considerando-se o biênio 2016-2017.
(C) o maior aumento dos postos formais de trabalho dos últimos doze meses.
(D) o crescimento recorde, desde 2016, do número de jovens com carteira assinada.
(E) a diminuição do número de trabalhadores formais, o menor nível em seis anos.
COMENTÁRIOS:
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada em abril de 2018 apresentou, entre outros dados, a diminuição do número de trabalhadores formais ao seu menor nível em seis anos.
A inflação está muito baixa no Brasil, em 2017 ficou abaixo do piso do regime de metas para a inflação, o que já faz saltar aos olhos o erro da alternativa “A”.
A economia brasileira esteve em recessão em 2015 e 2016. Em momentos de recessão o desemprego aumenta muito, bem como a taxa de informalidade. A partir de 2017, a economia começa a se recuperar lentamente. O desemprego continua elevado e a taxa de informalidade também.
Não houve “o maior aumento dos postos formais de trabalho dos últimos doze meses”. Como dissemos, a economia brasileira saiu de uma severa recessão. O desemprego continua elevado. Tampouco houve “o crescimento recorde, desde 2016, do número de jovens com carteira assinada”.
Em 2016, o Brasil estava em recessão. Em ambientes de crise econômica, no mercado de empregos, os jovens são os mais afetados, os que mais perdem os seus empregos.
Esta questão poderia ser respondida a partir de conhecimentos básicos sobre economia e sobre a situação da economia brasileira dos últimos anos.
Gabarito: E

PAPILOSCOPISTA POLICIAL

76. A Câmara dos Lordes do Reino Unido aprovou uma emenda que dá poderes ao Parlamento, derrotando o governo da Primeira-Ministra, Theresa May. Os lordes, que ocupam a câmara alta do Parlamento, aprovaram por 335 votos a 244 uma emenda que permitiria que o Parlamento mande o Reino Unido de volta à mesa de negociação em Bruxelas ou poderia até mesmo interromper um processo iniciado em 2016.
(https://exame.abril.com.br/. 30.04.2018. Adaptado)
A notícia refere-se aos debates políticos acerca
(A) das regras para escolha do novo Primeiro-Ministro.
(B) da saída do Reino Unido da União Europeia.
(C) das leis de restrição imigratória à Grã-Bretanha.
(D) do processo separatista da Irlanda do Norte.
(E) da participação do Reino Unido no Conselho de Segurança da ONU.
Fonte: www.estrategiaconcursos.com.br

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